Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir.
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
domingo, 13 de outubro de 2013
sábado, 12 de outubro de 2013
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E ontem, eu desisti. Desisti de tudo que eu mais queria, daquilo que eu mais desejava. O coração palpitava de vontade, mas eu resisti e desisti. E desistirei sempre que for necessário, sempre que eu estiver perto do fundo do poço. Depois do não, depois do ‘fim’, desejei que Deus me dê forças e fé, muita fé para continuar.
— Caio Fernando Abreu
Vocês não sabem o que têm nas mãos
Tocam os seios sem saber que no meio bate um coração,
beijam bocas sem ouvir o que elas têm a dizer,
fixam os olhos sem perceber que por trás há uma mente inquieta.
São milhares de pensamentos e sentimentos que pulsam e se confundem,
vocês deviam fazer mais que apenas assistir.
Tenho pena dos que não se arriscam,
dos que não pulam e gostam do morno,
dos que se conformam com piscinas rasas e vidas rasas também.
Tenho pena dos que vão embora cedo, dos que só viajam até a esquina,
dos que pensam mil vezes antes de falar.
Vocês não sabem o que têm nas mãos.
E perdem amores por apostas,
perdem companhia por desinformação e cumplicidade por medo.
Perdem tempo. O meu e o de vocês.
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