Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir.
sábado, 4 de fevereiro de 2012
Travesseiro, me desculpe por todos os gritos, socos e imaginações durante a noite. Chuveiro, me desculpe por todos os choros e obrigada por fazer suas gotas se misturarem com minhas lágrimas […] Cérebro, me desculpe por todas as preocupações em que te sobrecarreguei durante todo esse tempo. Pés, me desculpe por fazê-los andar pelos caminhos mais incertos. Olhos, me desculpe por todas as ilusões e águas que fiz transbordarem de você. Coração, me desculpe por permitir que você fique em todos esses pedaços que se encontra agora, sei que é impossivel voltar ao normal, mas apenas lhe peço que continue batendo.