domingo, 28 de dezembro de 2014


Mas a solidão, ah a solidão — é outra solidão. Ter provado outra vez desta solidão acho que me faz melhor. Ou mais humano, mais dolorido. 
(Caio Fernando Abreu. Carta a Guilherme de Almeida Prado)

Porque ver é permitido, mas sentir já é perigoso. Sentir aos poucos vai exigindo uma série de coisas outras, até o momento em que não se pode mais prescindir do que foi simples constatação.

(Caio Fernando Abreu. Os cavalos brancos de Napoleão, in: Inventário do ir-remediável)