Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir.
domingo, 27 de setembro de 2015
sábado, 19 de setembro de 2015
❝Não sei como alguém consegue fechar a janela sem observar os tons do céu. Eu adoro quando é fim de tarde e as nuvens ficam meio rosadas, acho lindo. Me dá uma paz grande, daquelas que chegam metendo o pé na porta do coração, sem bater nem nada. A paz chega e se instala como se fosse de casa há tempos. É aí que eu vejo claramente: tem gente que desaprendeu a enxergar.
❝Não me acostumo com essa mania de correr do mundo, porque um pouco de mim sempre vai junto com o que passa. Já não sei se passo pelo tempo ou se ele é que passa por mim, me levando aos pedaços. É inevitável. E o que fica do que vai, é isso: nostalgia, meu sentimento por essência. Sou de tudo o que já pensei, sou de tudo o que já acreditei, sou de todas as alegrias, mágoas, dúvidas e inquietações que já tive. Sou de tudo o que já vivi, sou de tudo o que já senti, sou de tudo o que já me tocou. Saudade é minha matéria-prima.
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