terça-feira, 18 de julho de 2017


Sou um grão de areia no meio dessa imensidão toda. E não admito que alguém dê palpite na minha vida, que nada tem de perfeita. Tenho reticências que vivem pegando no meu pé, alguns parágrafos incompletos, frases que começam sem nexo, textos que não se desenvolvem, ideias que mudam de lugar, pontos finais e sílabas que não se casam. Tenho lá minhas melancolias, minhas músicas, meus choros inexplicáveis, meu humor que anda de gangorra, meus momentos de surto e solidão. Porque sou humana. E isso explica tudo.