Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir.
sábado, 4 de julho de 2015
Você chegou tão perto de me fazer acreditar que o que eu sentia era bom e pudesse ser correspondido, seja lá de que jeito fosse, uma vez na semana, ao mês, quando a lua e os astros estivessem à favor... Você veio assim, sem intenções e eu sem pretextos de que um dia te queria. Por isso deixei você entrar e ficar, mas você me bagunçou, me inundou. Eu não me importei, contanto que fosse sempre só eu e você. E quando eu realmente gostei da ideia de que você poderia ficar, você foi embora. A gente faz tudo ao contrário, você some e eu que te procuro. Hoje, sua distancia virou rotina. Até a pouco eu relembrava os momentos e as palavras que trocávamos. Sabe, o mais triste não é quando acaba. Porque podia virar amizade, carinho e um pingo de respeito. O mais triste é quando vira nada, vira vazio e indiferença.